Uso equivocado de repelentes pode ser nocivo para a saúde
O verão é um período chuvoso e quente em que há um aumento
da proliferação de mosquitos em razão do clima ser propenso a aceleração de seu
ciclo natural.
Apesar de não eliminar a necessidade dos cuidados para
combater os focos que podem virar criadouros dos mosquitos, o uso de repelentes
é indispensável para a proteção como um método para afastá-los e evitar suas
picadas, principalmente fora de casa. Mas, alguns cuidados devem ser adotados
na escolha dos repelentes.
Os repelentes podem ser físicos (mosquiteiros, telas,
aparelhos eletrônicos) ou químicos, e são encontrados na forma de espirais,
líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos. Existem,
também, os cremes repelentes de insetos que são aplicados sobre a pele.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) não vê
restrições quanto ao uso de repelentes por mulheres grávidas, desde que estejam
devidamente registrados na agência e que sejam seguidas as instruções de uso
descritas no rótulo do produto. Entretanto, repelentes a base de
DEET(N,N-Dietil-m-toluamida), que são os comumente encontrado no comércio, são
contra indicados para uso em crianças menores de 2 anos.
Os repelentes de tomada são produtos saneantes repelentes de
ambiente que tiveram a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti ao serem
registrados pela Agência. A segurança para a utilização desses produtos em
ambientes onde há gestantes depende da estrita obediência a todos os cuidados e
precauções descritos nos rótulos dos produtos.
Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e
óleo de cravo, entre outros, comercializados como velas, odorizantes de
ambientes, limpadores e os incensos, não possuem comprovação de eficácia de
suas propriedades repelentes de insetos e não tem aprovação pela Anvisa até o
momento, sendo de venda irregular.
Cuidados que devem
ser observados na compra de repelentes
Os rótulos dos produtos tem informações que vão ajudar na
identificação para saber se o repelente ou inseticida é registrado na Anvisa.
Todos os repelentes e inseticidas devem expor no seu rótulo
o número de registro na ANVISA ou o número do processo do produto na Agência.
Para os repelentes de pele, que são registrados como cosméticos, o número do
registro do produto aparece no rótulo como Reg. MS – X.XXXX.XXXX (começa com o
algarismo 2 e possui nove dígitos) ou aparece o número do processo (começa com
o algarismo 2 e possui dezessete dígitos).
Para os repelentes de ambiente (elétricos e aspiral) e
inseticidas, classificados na Agência como saneantes, o Reg. MS – X.XXXX.XXXX
começa com o algarismo 3 e também possui nove dígitos.
Além do registro, o consumidor deve observar atentamente a
data de validade do produto, as recomendações contidas no rótulo do produto
quando ao uso e as orientações sobre o tempo para reaplicação do produto.
Para denúncias de suspeita de produtos irregulares procure o
atendimento telefônico da ANVISA pelo número 0800 642 9782 (ligação gratuita
para todo o Brasil, disponível das 7h30 às 19h30, de segunda à sexta-feira,
exceto feriados).
Em casos de suspeita de intoxicação pelo produto
Disque-Intoxicação número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e o usuário é
atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e
Assistência Toxicológica (Renaciat).
O Renaciat é uma rede criada em 2005 pela resolução RDC nº
19 e coordenada pela ANVISA. É composta por 36 Centros de Informação e
Assistência Toxicológica (Ciats), espalhados em 19 estados brasileiros. Os
Ciats funcionam em hospitais universitários, Secretarias Estaduais e Municipais
de Saúde e fundações. Há estados que ainda estão em processo de abertura dos
centros, como Amapá, Acre, Maranhão e Tocantins.
Para saber informações sobre onde fica a unidade do Ciats
mais próxima em seu Estado clique no link abaixo:
https://www.saude.rj.gov.br/vigilancia-sanitaria
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